Diáconos representam a Igreja Católica em fórum inter-religioso da OAB-MG

A Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais (OAB-MG), promoveu o Fórum Inter-religioso no dia 2 de dezembro, na sede da OAB, em Belo Horizonte-MG. O evento contou com a colaboração de entidades que, com base em suas respectivas tradições religiosas, contribuem para o desenvolvimento sociopolítico do País. Entre os participantes estiveram os diáconos permanentes Argemiro Ferro e Amauri Dias, ambos da Arquidiocese de Belo Horizonte.

A convite da presidente da Comissão, dr.ª Isabela Cristine Dario, o diác. Argemiro partilhou sobre o papel social e ético da Igreja Católica para a busca da paz entre as comunidades. “No Evangelho de Marcos, o próprio Cristo nos chama à unidade, sem preconceitos, sem fazer acepção de pessoas”, disse.

Em sua fala, ele destacou a importância do Magistério Social da Igreja: “A Doutrina Social da Igreja Católica se fundamenta na compreensão de que a Igreja se faz morada de Deus com os homens e mulheres, e de que ela é, na humanidade e no mundo, a plenitude de seu amor”, declarou.

O diác. Argemiro também recordou a Encíclica “Fratelli tutti”, publicada pelo Papa Francisco em 2020. “Para nos ajudar e nos encontrar mutuamente, precisamos dialogar, com um diálogo paciente e fraterno. Não existe desenvolvimento de um povo e de uma nação sem um diálogo construtivo e pacífico”, declarou.

Candidatos eleitos para o diaconato permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte participam de retiro.

Entre os dias 27 e 29 de outubro, os candidatos eleitos para a ordenação diaconal e as respectivas esposas participaram do retiro preparatório. O momento de espiritualidade foi realizado na Casa de Retiros Recanto Monsenhor Domingos, aos pés da Serra da Piedade, em Caeté-MG. Foi um fim de semana de muita oração e espírito de confraternização.

O diácono Márcio Honório e sua esposa, Cristina Pena, conduziram as reflexões. Ele exerce a presidência da Comissão Regional dos Diáconos e Esposas do Leste 2 da CNBB (CRDE Leste 2) e a vice-coordenação do Conselho Arquidiocesano para o Diaconato Permanente na Arquidiocese de Belo Horizonte (Cadipe), e ela atua como conselheira do Cadipe. Também estiveram presentes o diácono Noraldino Caetano e Simone Lisboa, sua esposa, coordenador e conselheira do Cadipe. A Eucaristia, presidida pelo padre Samuel Fidelis, marcou o encerramento do encontro.

Ao todo, a Arquidiocese de Belo Horizonte ganhará 14 diáconos permanentes que servirão nas mais diversas realidades missionárias, sobretudo em vilas e favelas, e em pastorais sociais. A ordenação está marcada para 25 de novembro, sábado, às 9h30, na Catedral Cristo Rei. O endereço é Rua Campo Verde, 165 – Bairro Juliana, Região Norte da capital mineira.

Pascom Diaconal BH

Arquidiocese de Belo Horizonte Institui 16 Candidatos ao Diaconato permanente nos Ministérios Leitorato e Acolitado

No último domingo, 30 de julho de 2023, a Família Diaconal da Arquidiocese de Belo Horizonte celebrou um dia de imensa alegria. Em uma cerimônia presidida por Dom Nivaldo dos Santos Ferreira, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e referência para o diaconato permanente, 16 vocacionados ao diaconato permanente foram instituídos ao ministério de Leitorato e Acolitato.

No mesmo evento, 43 mulheres, esposas de Diáconos e de vocacionados, foram investidas para os ministérios extraordinário da Palavra, Sagrada Comunhão e Celebração das Exéquias. A solenidade aconteceu na Catedral Metropolitana Cristo Rei.

Essa marcante cerimônia reforça a importância do diaconato permanente e sua contribuição essencial para o enriquecimento da fé e dos serviços da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Que Nossa Senhora da Piedade acompanhe e interceda com carinho pelo chamado e missão de cada um desses servidores dedicados da igreja. O compromisso e a dedicação dessas pessoas são fundamentais para fortalecer a fé e serviços para a comunidade.

CADIPE, Escola Diaconal São Lourenço, CADE.

Arcebispo de Belo Horizonte nomeia Casal para Coordenação do Diaconato Permanente

No dia 1 de junho de 2022 foi nomeado oficialmente pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, o primeiro casal coordenador da Comissão Arquidiocesana de Diáconos e Esposas (CADE): Diác. Flávio Coelho Guimarães, e esposa, sra. Marisa Lara Guimarães.

Responsáveis pela Família Diaconal (diáconos, esposas, vocacionados) com a presente nomeação se tem oficialmente eleita a primeira mulher (esposa) como coordenadora da Comissão de Diáconos e Esposas.
O presente ato é inédito no Brasil e talvez em toda a Igreja Católica Universal.
Com a nomeação da primeira mulher (esposa) coordenadora da Comissão de Diáconos e Esposas se reconhece, seguindo os passos do Papa Francisco e da sinodalidade, a valorização da mulher em cargo de suma importância na Igreja e à frente de um ministério ordenado.
Na Arquidiocese de Belo Horizonte, as esposas participam do Conselho Particular do arcebispo, onde promovem a análise dos vocacionados ao diaconato permanente, o escrutínio dos que serão ordenados, com direito a voz e votos que são rigorosamente levados em consideração e importância.
Também são responsáveis e coordenam os encontros vocacionais, passando pelas esposas o primeiro contato e orientação aos vocacionados ao diaconato permanente.
São as esposas grandes protagonistas do chamado diaconal familiar, sendo elas linha de frente no trabalho de evangelização, celebração da Palavra, exéquias, partilha da Palavra nas casas, visita aos doentes, hospitais e aconselhamentos.
Não se pode mais falar em vocação diaconal sem reconhecer o papel protagonista da esposa, e que este chamado passa também por elas e por seu sim em primeiro lugar, sendo na verdade uma vocação familiar.

Arquidiocese de BH ganha 20 diáconos em novembro

No sábado (27/11/2021), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, ordenou mais seis diáconos para a Igreja. Ao todo, 20 diáconos, divididos em três turmas, começam a exercer o ministério em novembro.

Em fevereiro deste ano, outros sete diáconos já haviam recebido a ordem, dentro das celebrações do centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte. Agora, 120 diáconos estão a serviço da evangelização nas mais diversas diaconias ambientais da forania na qual residem, bem como nas vilas, favelas, aglomerados, condomínios, edifícios, conjuntos habitacionais, cemitérios, escolas, hospitais, presídios, pastorais sociais em âmbito forâneo.

A formação dos futuros diáconos ocorre em pequenos grupos, denominados “diaconias”, compostos por diáconos, esposas e vocacionados. A organização se dá por foranias, sendo que nas foranias que abrangem mais de um município os grupos são subdivididos em municípios dentro da mesma forania. Atualmente, estão no caminho formativo 137 vocacionados, sendo 61 na etapa do propedêutico, 58 cursando Teologia e 18 na etapa tirocínio (estágio pastoral).

Continuemos a orar pelas vocações, para que a Igreja chegue a todos os lugares e pessoas que precisam.

São Lourenço, intercedei por nós!

Alan Venâncio ENAC – CND

Belo Horizonte: 21 candidatos ao diaconato são admitidos como leitores e acólitos

No sábado, 25 de setembro, foi celebrada a instituição dos ministérios de acolitado e leitorado de 21 candidatos ao diaconato permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte. A liturgia foi realizada na Catedral Cristo Rei e presidida por Dom Nivaldo do Santos, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e referencial do diaconato permanente.

Os candidatos foram aprovados pelo Cadipe (Conselho Arquidiocesano para o Diaconato Permanente) e seus nomes homologados pelo arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo. A ordenação diaconal já está agendada para os dias 13, 20 e 27 de novembro próximo. A cada celebração, a Igreja ganha sete diáconos.

A celebração foi transmitida pelo canal do Youtube do diaconato permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte. As ordenações de novembro também poderão ser assistidas ao vivo.

Alan Venâncio – Pascom Diaconal

Na Festa do Diácono São Lourenço, uma breve reflexão sobre a diaconia

Em 10 de agosto, a Igreja festeja o diácono São Lourenço, padroeiro dos diáconos. As diaconias (serviços) ajudam a aproximar o Evangelho de muitas realidades e podem ser uma resposta aos desafios da evangelização neste Terceiro Milênio. É preciso, contudo, tomar alguns cuidados para manter-se de pé no caminho.

A Igreja celebra, em 10 de agosto, a Festa do diácono São Lourenço, mártir. O nome do padroeiro dos diáconos remete-se a “laureado”, àquele que recebeu uma “coroa de louros”, geralmente colocada na cabeça de imperadores, grandes personalidades, atletas vitoriosos. Esse grande santo fez jus ao nome, pode-se dizer.

Os relatos de sua paixão foram registrados cerca de um século depois do martírio, ocorrido em 258. Hoje muitos dos dados são considerados lendários, mas alguns merecem fé, pois ficaram marcados no coração do povo desde tempos remotos. Um deles é o amor do arcediago por Roma, lugar pelo qual rezou antes ser assassinado. Por esse motivo, há muitas igrejas dedicadas ao mártir na Cidade Eterna. Foi, inclusive, o primeiro santo a dar título a igrejas fora do local do martírio.

Outro aspecto guardado com apreço pelos fiéis foi a dedicação do jovem ministro aos muitos necessitados. Ao lado de Inocêncio (ou Vicente), Genaro, Magno, Estêvão, Felicíssimo e Agapito, todos assassinados com Sisto II, em 7 de agosto daquele ano, o espanhol Lourenço era um dos diáconos que auxiliavam o Papa. Sua missão era a de administrar as obras de caridade e cuidar da esmolaria, cargo existente até hoje.

O arcediago não via seu apostolado como mero assistencialismo. Ele sabia muito bem quem causava as injustiças, tinha um olhar de alguém atento a seu contexto. Isso se mostra em sua ironia ao imperador Valeriano, o qual desejava para si os tesouros da Igreja: “Eis aqui os nossos tesouros, e eles não diminuem, e podem ser encontrados em toda parte!”, disse enquanto mostrava ao governante os pobres da Urbe. Segundo a tradição, ele morreu sobre brasas, mas hoje se crê que o santo tenha sido decapitado, como ocorreu a seus irmãos de ministério.

O testemunho do diácono Lourenço certamente tocou muitos cidadãos de Roma. Nem mesmo a perseguição feroz do Império freou o crescimento do número de seguidores de Jesus e a fama do mártir. Entre essas pessoas, havia homens e mulheres nobres, altos funcionários, militares e pessoas simples do povo. “Nós multiplicamos quando você nos colhe. O sangue dos cristãos é semente”, dissera Tertuliano poucas décadas antes.

Luzeiros para o ministério

Na Igreja, além de Jesus e Maria, dois outros luzeiros balizam o exercício do ministério diaconal. A tradição de Jerusalém mostra diácono Santo Estêvão, um dos sete primeiros diáconos escolhidos pelos apóstolos. Ele era célebre pela sabedoria, conhecimento da Palavra e tido como o primeiro mártir da Igreja, conforme atestam os capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos.

A comunidade de Roma, por sua vez, indica diácono São Lourenço, jovem servo de Cristo, na dedicação aos mais necessitados, ao sucessor de Pedro e à administração dos bens da Igreja. A vida e o martírio de ambos resumem a missão dos diáconos ainda hoje, exercida nas chamadas diaconias.

Diaconias: ser discípulo e ir ao encontro

Os diáconos, palavra de origem grega, significa servidores, cuidam das chamadas “diaconias” (serviços, ministérios). Estas nem sempre se limitam a fronteiras territoriais, diferentemente de missões como as exercidas em paróquias e muitas capelanias. Por atenderem, com certo desembaraço, às demandas onde quer que estejam, as diaconias podem ser uma providencial resposta às necessidades da Igreja deste Terceiro Milênio. Isso se vê, por exemplo, na emblemática Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, na qual o Papa Francisco convoca a “sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG, 20). O Documento de Aparecida recorda aos diáconos as “fronteiras geográficas e culturais aonde não chega a ação evangelizadora da Igreja” (DAp, 205).

Nesse sentido, diferentes diaconias são exercidas (melhor: vividas) conforme as prioridades de cada (arqui)diocese. Umas focam mais nas vilas e favelas; outras, nas áreas rurais; outras, nas pastorais sociais, no acompanhamento de encarcerados, de enfermos, de famílias enlutadas, de irmãos e irmãs em situação de rua. Felizmente, a lista é enorme, mas continua sendo necessário insistir na súplica ao Senhor da Messe que envie mais operários para a lida. Apesar de o diaconato ser um dos mais prósperos ministérios na Igreja, o número de famílias diaconais ainda está longe do ideal.

Uma característica das diaconias, no sentido mais formal, é elas terem a presença do diácono e sua família, mas não se limitarem a estes. As ações contam com a indispensável presença de homens e mulheres que exercem sobretudo sua vocação de batizados, de discípulos-missionários, independentemente de sua condição eclesial. Muitas vezes, o ordenado cumpre a missão de ser o animador, o orientador espiritual e o formador de lideranças e agentes. É um “fermento na massa” (cf. Lc 13,20-21).

Para exercer bem uma diaconia, é importante que todos, sobretudo numa fraternidade diaconal (diáconos, vocacionados, formadores e respectivas esposas), tenham o coração aberto e o olhar vivaz para os mais diversos cenários sociais, culturais e pastorais. Verdadeiros ministros ou ministras têm consciência da amplitude da Igreja, com suas diferentes formas de manifestar e viver a fé. Sabem que há vários ritos, carismas, metodologias, abordagens mil para um mesmo problema e é preciso ter gosto pelo diálogo respeitoso com pessoas de todas as esferas sociais, inclusive não crentes. Só há vantagens e muito crescimento quando se é dócil ao subversivo Espírito que sopra aonde bem entende (cf. Jo 3,8a).

Nunca é demais lembrar: um cristão de espírito diaconal gosta do ser humano, a obra preciosa da Criação. Dessa forma, procura identificar o Sagrado no próximo (mesmo no “ficha suja”, no “lado B”), e não têm como método o discriminar pessoas. Assim, um membro de uma família diaconal é, sim, “do pessoal dos direitos humanos”, tanto em favor de santos quanto de pecadores, estes a quem Jesus veio chamar primeiro (Lc 5,32). “Todos têm o direito de receber o Evangelho. Os cristãos têm o dever de anunciá-lo, sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível. A Igreja não cresce por proselitismo, mas ‘por atração’” (EG, 14).

Quem gosta de gente não ignora também a Casa Comum. Não apenas um membro da família diaconal, mas todo batizado, batizada não pode ficar indiferente ao saber de uma floresta em chamas, desajustes no clima, poluição do ar e das águas, agressões à fauna, à flora e aos defensores do planeta. “Tudo está interligado”, afirma Francisco na Encíclica Laudato si’. Cuidar da natureza é cuidar do ser humano e vice-versa, e fazer isso é um magnífico louvor a Deus.

Por fim e, claro, sem querer esgotar o tema, uma diaconia precisa recordar-se sempre do óbvio. Conforme afirmou algumas vezes o Papa, a Igreja não é uma ONG, mas uma realidade mais ampla. Se os servidores se preocupam com o ser humano, a natureza, se questionam as injustiças deste mundo e colaboram para o progresso é porque seguem os passos de Jesus, agem como o Senhor agiu e agiria. Isso exige a atitude constante de um discípulo, colocar-se aos pés do Mestre, o Deus Conosco. Sem a oração, a escuta atenta da Palavra e do magistério, sem o cultivo do silêncio libertador, tudo pode tornar-se cansativo, pode-se cair pelo caminho e o ministério virar uma mera corporação em busca de eficiência e resultados. Querer aprender com o Senhor é escolher a principal parte para, somente depois, servir (cf. Lc 10,41-42).

Possa o testemunho do glorioso mártir diácono São Lourenço, e também de muitos outros diáconos, servidores e servidoras anônimos, inspirar a caminhada dos batizados. Que Maria, a diaconisa-mor da Igreja, acompanhe e proteja toda a família diaconal.

Diác. Alessandro Faleiro Marques, e esposa,  Tânia Cecília Cardoso de Oliveira  Marques

10 de agosto de 2021 – Festa do Diácono São Lourenço, mártir

Centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte – 10 anos do Diaconato Permanente

2021: ARQUIDIOCESE DE BH CELEBRA CENTENÁRIO E DEZ ANOS DE DIACONATO PERMANENTE

No mesmo dia em que a Arquidiocese de Belo Horizonte comemora um século de fundação, o diaconato permanente chega a cem ministros ordenados a serviço do povo de Deus. No dia 11 de fevereiro, às 19h30min, o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, ordena sete diáconos permanentes. A celebração será na Catedral Cristo Rei.

   Os novos diáconos serão Fábio de Brito Gonçalves, Gius Carlos Soares Rocha, Márcio Assunção de Paula, Marcos Daniel Machado, Normando Martins Leite Filho, Paulo de Tarso da Silva Reis e Rubens Pereira de Lima. A celebração também recordará os dez anos da instituição do diaconato permanente na Arquidiocese mineira.

Na manhã do sábado, 1º de outubro de 2011, Dom Walmor ordenava os sete primeiros diáconos permanentes da Arquidiocese de BH: Carlos Roberto Cremonezi, Cid Sérgio Ferreira, Dimas Ferreira Lopes, Gilberto de Sousa, Giovani Pontel Gonçalves, Márcio Lopes Melo e Paulo Franco Taitson. A celebração histórica foi realizada na Paróquia Nossa Senhora das Dores, no bairro Floresta.

O diaconato foi instituído pelos apóstolos. Foram escolhidos homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria (cf. Atos 6). Eles tinham a missão de cuidar das viúvas, dos órfãos e dos pobres. No Ocidente, o ministério diaconal perdurou por mais quatro séculos. Aos poucos, foi se tornando apenas ministério de transição para o presbiterado.

Com o reestabelecimento do diaconato permanente pelo Concílio Vaticano II (1962-1965), a Igreja Católica definiu o ministério com grau próprio e permanente da hierarquia. Também estabeleceu regras teológicas e pastorais para que o diaconato se desenvolvesse de modo pleno. Em 1967, o Papa São Paulo VI promulgou as primeiras normas fundamentais para a formação dos diáconos permanentes, com a Carta Apostólica Sacrum Diaconatus Ordinem.

A Igreja particular de Belo Horizonte, movida pelo Espírito Santo e em comunhão com o magistério, instaurou o ministério diaconal, tomando como base os documentos da Igreja. Segundo o Documento 96 da CNBB, o diácono permanente, no ministério como Cristo servidor, vive a tríplice missão da caridade, da Palavra e da liturgia. Também na trajetória desses dez anos do corpo diaconal, em um processo evolutivo e fundamental, a participação das esposas dos diáconos.  Atualmente elas têm uma função importante na coordenação, organização e formação aos encontros vocacionais para o diaconato permanente na Arquidiocese.

Eles atuam no âmbito da caridade, cuidado dos pobres, daqueles que precisam mais, no âmbito da liturgia, celebração do batismo, assistência ao matrimônio, ajudando no altar, na celebração da Eucaristia, e no anúncio da Palavra, fazendo esse anúncio da Palavra sobretudo nas frentes missionárias, nos lugares onde nós precisamos estar presentes, para que todos tenham oportunidade de acolher o chamado para o seguimento de Cristo”, disse D. Walmor no dia da ordenação dos sete primeiros diáconos permanentes.

Por Alberto Carvalho – Pascom Diaconal Arquidiocese de Belo Horizonte

Candidatos ao Diaconato Permanente de BH são instituídos a Leitores e Acólitos

No último domingo, dia 22/11/2020, na Catedral Cristo Rei, em Belo Horizonte, foram instituídos no Ministério de Leitores e Acólitos sete candidatos ao Diaconato Permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte.

São eles: Fábio de Brito Goncalves, Gius Carlos Soares Rocha, Márcio Assunção de Paula, Marcos Daniel Machado, Normando Martins Leite Filho, Paulo de Tarso da Silva Reis e Rubens Pereira Lima.

A celebração foi presidida pelo Bispo auxiliar Dom Vicente.

A ordenação diaconal está prevista para o mês de fevereiro/2021.

A CRDE Leste 2 parabeniza e intercede pela vida destes vocacionados.

Diácono permanente é eleito presidente do Conic-MG

O diácono permanente Amauri Dias de Moura, da Arquidiocese de Belo Horizonte-MG, foi eleito presidente do Regional Minas Gerais do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic-MG). A Assembleia-Geral Ordinária e Eletiva do Conic-MG ocorreu na tarde de sábado, 7 de novembro. Devido às restrições da pandemia, a reunião foi realizada por videoconferência.

No encontro, foram avaliados também os relatórios de atividades e o parecer do Conselho Fiscal referente à gestão 2018 a 2020. A nova diretoria exercerá o mandato até 2022.

“Servir a todos e todas com a força das nossas Igrejas, com o específico de nossas Igrejas, o específico de nossos grupos, somados, irmanados, acolhendo essa diversidade como dom e compromisso”, declarou o Diác. Amauri.

Nascido em 6 de outubro de 1976, em Belo Horizonte, o Diác. Amauri foi ordenado em 18 de novembro de 2017.

 

Conheça a nova diretoria do Conic-MG:

Presidente: Diác. Amauri Dias de Moura (Igreja Católica Apostólica Romana)

Vice-presidente: Rev. Bernardino Ovelar Arzamendia (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)

1º secretário: Janett Alves Teixeira (Igreja Católica Apostólica Romana)

2º secretário: Pr.ª Mara Parlow (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil)

1º tesoureiro: Alex Sandro de Oliveira Sodré (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)

2º tesoureiro: Rev. Pr. Jorge Eduardo Diniz (Igreja Presbiteriana Unida)

Conselho Fiscal:

Titulares:

Rev. Robert Delano de Souza (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil)

Pr.ª Aneli Schwarz (Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil)

Rev. Antônio Marcos de Souza (Igreja Presbiteriana Unida)

Suplentes:

Edward Neves Monteiro de Barros Guimarães (Igreja Católica Apostólica Romana)

Rev. Daflas Alexandre da Cruz (Igreja Presbiteriana Unida)

Maria de Fátima Cerqueira (Igreja Católica Apostólica Romana)