Diocese de Divinópolis Celebra Ordenação de Primeira Turma de Diáconos Permanentes

No último sábado, 03 de agosto de 2024, a Diocese de Divinópolis vivenciou um momento histórico e de grande alegria. O Bispo Diocesano, Dom Geovane Luís da Silva, presidiu a cerimônia de ordenação da primeira turma de diáconos permanentes da diocese. Após mais de sete anos desde o início da escola diaconal, oito novos diáconos foram ordenados, marcando um importante passo na caminhada da Igreja local.

A celebração, que ocorreu na Catedral do Divino Espírito Santo, reuniu familiares, amigos e membros da comunidade, que se emocionaram com a dedicação e o compromisso dos novos diáconos. Dom Geovane destacou em sua homilia a importância do serviço diaconal e o papel fundamental dos diáconos na evangelização e no apoio às comunidades.

Ainda este mês, a Diocese de Divinópolis tem programadas mais duas ordenações diaconais. A primeira acontecerá no dia 17 de agosto e a segunda no dia 31 de agosto, totalizando assim 23 diáconos permanentes ao final de agosto. Esses novos diáconos estarão à frente de trabalhos pastorais em presídios, hospitais e centros educacionais, contribuindo de maneira significativa para a missão da Igreja na região.

Que Santo Estevão interceda por todos os diáconos e suas famílias.

Diácono Alan Venâncio

O Diaconato Católico e a dinâmica do serviço

A missão do Diácono é levar o Cristo Servo aos que mais precisam, exercitando deste modo as palavras de Jesus: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir” (Marcos 10,45a).

Na Igreja Católica, o sacramento da ordem tem como função perpetuar a missão de Cristo confiada aos Apóstolos através dos ministros ordenados. Aqueles que recebem o sacramento da ordem “configuram-se a Cristo em virtude de uma graça especial do Espírito Santo, com o objetivo de serem instrumentos de Cristo ao serviço da sua Igreja. Pela ordenação, ficam habilitados a agir como representantes de Cristo, Cabeça da Igreja, na sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei” (Catecismo da Igreja Católica, §1581). A ordem é constituída de três graus, cada um deles com um múnus, ou seja, um ofício singular e característico: Diaconato, Presbiterato e Episcopado. Os membros de cada um dos graus, cada qual a seu modo e de acordo com seu ministério, se assemelham a Cristo. 

O diaconato constitui-se como o primeiro grau do sacramento da ordem. O nome “diácono” deriva da palavra grega διάκονος (diakonos), cujo significado é “servo”, “servidor” ou “servente”. Isso revela que o ministério diaconal está intimamente ligado ao serviço. Os diáconos são ordenados para servir à Igreja e ao povo de Deus, configurando-se desta maneira ao Cristo Servo, que “não veio para ser servido, mas para servir” (cf. Marcos 10,45a). Logo, o múnus diaconal é o serviço: “Aos diáconos são-lhes impostas as mãos, não para o sacerdócio, mas para o ministério sagrado. Fortalecidos com a graça sacramental, servem o povo de Deus, em união com o Bispo e o seu presbitério, na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade” (Lumen Gentium, n. 29- grifo nosso). 

A dinâmica do serviço diaconal também se expressa nas vestes litúrgicas próprias do diácono. A dalmática, vestimenta característica dos diáconos, é um símbolo de serviço e caridade. As mangas largas da dalmática lembram que o diácono deve estar sempre pronto para servir os outros, representando as mãos estendidas para ajudar. A estola diaconal também reflete essa dinâmica de serviço. A estola é um símbolo da autoridade do ministro ordenado e, no caso dos diáconos, expressa seu caráter servil. A estola diaconal é colocada sobre o ombro esquerdo e presa sob o braço direito, lembrando a função prática e de serviço do diácono.

No Antigo Testamento, os levitas, descendentes de Levi, filho do patriarca Jacó, prefiguravam o diaconato cristão. Eles foram escolhidos por Deus, por intermédio de Moisés, para auxiliarem o Sumo Sacerdote Aarão e os demais sacerdotes israelitas, seus descendentes, no exercício litúrgico e no cuidado com as coisas sagradas presentes no tabernáculo, bem como nos rituais sacrificiais.

O Senhor disse a Moisés: “Manda vir a tribo de Levi e apresenta-a ao sacerdote Aarão para servi-lo. Os levitas se encarregarão de tudo o que foi confiado aos seus cuidados e aos de toda a assembleia, diante da tenda de reunião: e farão assim o serviço do tabernáculo. Zelarão por todos os utensílios da tenda de reunião e do que foi confiado aos cuidados dos israelitas; e farão assim o serviço do tabernáculo (Números 3,5-8). 

Diferente dos demais israelitas, a Tribo de Levi não possuía terras em Canaã, pois o próprio Senhor era a sua herança (cf. Deuteronômio 18,1). O serviço constante a Deus permitia que os levitas tivessem um contato contínuo com o Deus de Israel, algo mais valioso e precioso que qualquer propriedade terrena. Assim, percebemos que o serviço a Deus não é um peso, mas uma dádiva, uma herança que Ele destinava aos levitas na antiga aliança e agora reserva aos diáconos, os homens do serviço.

No Novo Testamento, percebemos a continuidade desse ministério de serviço, não mais com os levitas, mas com os diáconos. Em Atos 6,1-7, vemos que com o crescimento dos cristãos, surgiu na Igreja nascente a necessidade de assistência às viúvas, a distribuição de alimentos aos pobres e outras necessidades da Igreja. Contudo, os apóstolos precisavam anunciar o evangelho e não conseguiam suprir essas novas demandas. Assim, os apóstolos chegaram à conclusão de que era necessário que sete homens repletos do Espírito Santo fossem escolhidos para tal função:

Não está certo que deixemos a pregação da palavra de Deus para servirmos as mesas. Irmãos, é melhor que escolham entre vocês sete homens de boa fama, repletos do Espírito Santo e de sabedoria e nós o encarregaremos desta tarefa. Desse modo, nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da palavra (Atos 6, 2b-3). 

Assim, sete homens foram escolhidos e apresentados aos apóstolos, que lhes impuseram as mãos para o serviço diaconal. Dessa forma, começou o ministério diaconal na Igreja. Conforme atestado nas Escrituras Sagradas, este ministério era ativo e profundamente marcado pela manifestação do Espírito Santo. O apóstolo São Paulo saudou os diáconos juntamente com os bispos na carta aos Filipenses (cf. Filipenses 1,1), e o diácono Filipe foi usado profundamente pelo Espírito Santo para pregar em Samaria (cf. Atos 8,9-25) e para batizar o eunuco etíope (cf. Atos 8,26-40).

O diaconato cristão nasce intimamente conectado ao serviço à Igreja de Deus, e essa missão continua até os dias de hoje. Os diáconos são homens chamados ao exercício do serviço cristão, e o grande chamado de cada diácono é levar o Cristo Servo aos que mais precisam, não apenas em suas paróquias e comunidades, mas em todos os lugares onde haja necessidade como presídios, hospitais, cemitérios etc. O Cristo Servo deseja lavar os pés dos mais necessitados, limpando suas impurezas e dando-lhes dignidade e nova vida, e deseja fazer isso por meio dos diáconos. A herança dos diáconos é o serviço contínuo a Deus na liturgia, aos pobres e na pregação da palavra de Deus. 

O bom exercício desse ministério é acompanhado de uma grande promessa do Senhor: “Aqueles que exercem bem o diaconato conquistam para si mesmos posto de honra, bem como muita intrepidez fundada na fé em Cristo Jesus.” (1 Timóteo 3,13). O serviço a Cristo não nos promete bens terrenos, mas bens celestiais como honra e intrepidez em Cristo Jesus. Honra é um posto de respeito, dignidade e integridade. Assim como os homens escolhidos para serem ordenados pelos apóstolos deviam ter boa fama, ser repletos do Espírito e dotados de Sabedoria, também os diáconos devem ser homens honrados e dotados de respeito pelas coisas de Deus, inclusive para seu chamado diaconal, para que haja um melhor exercício da sua diaconia. Já a intrepidez é coragem ou bravura. O diácono que bem exerce seu ministério deve ser corajoso em levar a presença do Cristo Servo onde mais for preciso, até mesmo em lugares desafiadores onde ninguém, a não ser Deus, quer ir por meio de seu diácono: “Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de poder” (2 Timóteo 1,7). Honra e intrepidez são as heranças prometidas aos que exercitarem dignamente o diaconato, por isso não devemos desanimar, porque Deus nos dá as ferramentas necessárias para cumprirmos nossa missão junto a Igreja e ao povo de Deus.

Peçamos a Nossa Senhora que auxilie todos os diáconos em seu ministério diaconal de serviço. Maria, que diante do anúncio feito pelo Anjo Gabriel que ela seria mãe do Salvador se declarou “serva do Senhor” (Lucas 1,38) e exerceu esse serviço por meio da visita e auxílio a sua prima Santa Isabel nos dias de sua gestação, sabe bem a importância do serviço a Cristo através dos irmãos e a forma como o serviço pode ser um meio pelo qual as pessoas recebem o toque do Espírito Santo. Que, a seu exemplo, nós diáconos possamos sempre renovar nossas promessas de ordenação, onde nos colocamos a serviço da Igreja e do povo de Deus, e recitar com fé, força e convicção: “Eis aqui o servo do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”, para que a dinâmica do serviço se concretize em nossas vidas todos os dias. 

Diácono Jorge Luís Lopes dos Santos (Tuite).

Arquidiocese de Juiz de Fora. 

Referências 

VATICANO II. Constituição dogmática “Lumen Gentium” (21 nov. 1964). In: Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. São Paulo: Paulus, 2001.

JOÃO PAULO II. Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Edições Loyola, Paulus, 1999.

BÍBLIA. Bíblia de Jerusalém. Nova edição, revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2002.

Arquidiocese de Diamantina inicia formação de candidatos ao Diaconato Permanente

No último fim de semana, nos dias 27 e 28 de janeiro de 2024, a Arquidiocese de Diamantina promoveu um retiro destinado aos candidatos ao Diaconato Permanente. O encontro foi conduzido pelo Arcebispo Dom Darci José Nicioli. Treze candidatos, acompanhados por suas esposas, participaram dessa jornada de reflexão e preparação para o serviço religioso.

Evento contou com a presença e contribuição do Diácono Alan Venâncio e sua esposa, Fabiana, representantes da Arquidiocese de Belo Horizonte, além do Diácono Valdivino e sua esposa, Daura, da própria Arquidiocese de Diamantina. Eles compartilharam suas experiências familiares, destacando a importância do valor da família na vida do diácono.
Dom Darci expressou sua alegria e a importância deste projeto para a Arquidiocese, ressaltando a vasta extensão territorial e os desafios únicos que ela apresenta. Ele enfatizou que o diaconato contribuirá significativamente para o serviço religioso.
Contribuíram com o encontro o Padre Alam, que faz parte da comissão para o diaconato permanente, e os seminaristas William e Darlan.
Que São Lourenço interceda por estes candidatos, suas esposas e toda a equipe de formação!

Diác. Alan Venâncio

Diáconos representam a Igreja Católica em fórum inter-religioso da OAB-MG

A Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais (OAB-MG), promoveu o Fórum Inter-religioso no dia 2 de dezembro, na sede da OAB, em Belo Horizonte-MG. O evento contou com a colaboração de entidades que, com base em suas respectivas tradições religiosas, contribuem para o desenvolvimento sociopolítico do País. Entre os participantes estiveram os diáconos permanentes Argemiro Ferro e Amauri Dias, ambos da Arquidiocese de Belo Horizonte.

A convite da presidente da Comissão, dr.ª Isabela Cristine Dario, o diác. Argemiro partilhou sobre o papel social e ético da Igreja Católica para a busca da paz entre as comunidades. “No Evangelho de Marcos, o próprio Cristo nos chama à unidade, sem preconceitos, sem fazer acepção de pessoas”, disse.

Em sua fala, ele destacou a importância do Magistério Social da Igreja: “A Doutrina Social da Igreja Católica se fundamenta na compreensão de que a Igreja se faz morada de Deus com os homens e mulheres, e de que ela é, na humanidade e no mundo, a plenitude de seu amor”, declarou.

O diác. Argemiro também recordou a Encíclica “Fratelli tutti”, publicada pelo Papa Francisco em 2020. “Para nos ajudar e nos encontrar mutuamente, precisamos dialogar, com um diálogo paciente e fraterno. Não existe desenvolvimento de um povo e de uma nação sem um diálogo construtivo e pacífico”, declarou.

Candidatos eleitos para o diaconato permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte participam de retiro.

Entre os dias 27 e 29 de outubro, os candidatos eleitos para a ordenação diaconal e as respectivas esposas participaram do retiro preparatório. O momento de espiritualidade foi realizado na Casa de Retiros Recanto Monsenhor Domingos, aos pés da Serra da Piedade, em Caeté-MG. Foi um fim de semana de muita oração e espírito de confraternização.

O diácono Márcio Honório e sua esposa, Cristina Pena, conduziram as reflexões. Ele exerce a presidência da Comissão Regional dos Diáconos e Esposas do Leste 2 da CNBB (CRDE Leste 2) e a vice-coordenação do Conselho Arquidiocesano para o Diaconato Permanente na Arquidiocese de Belo Horizonte (Cadipe), e ela atua como conselheira do Cadipe. Também estiveram presentes o diácono Noraldino Caetano e Simone Lisboa, sua esposa, coordenador e conselheira do Cadipe. A Eucaristia, presidida pelo padre Samuel Fidelis, marcou o encerramento do encontro.

Ao todo, a Arquidiocese de Belo Horizonte ganhará 14 diáconos permanentes que servirão nas mais diversas realidades missionárias, sobretudo em vilas e favelas, e em pastorais sociais. A ordenação está marcada para 25 de novembro, sábado, às 9h30, na Catedral Cristo Rei. O endereço é Rua Campo Verde, 165 – Bairro Juliana, Região Norte da capital mineira.

Pascom Diaconal BH

Arquidiocese de Belo Horizonte Institui 16 Candidatos ao Diaconato permanente nos Ministérios Leitorato e Acolitado

No último domingo, 30 de julho de 2023, a Família Diaconal da Arquidiocese de Belo Horizonte celebrou um dia de imensa alegria. Em uma cerimônia presidida por Dom Nivaldo dos Santos Ferreira, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e referência para o diaconato permanente, 16 vocacionados ao diaconato permanente foram instituídos ao ministério de Leitorato e Acolitato.

No mesmo evento, 43 mulheres, esposas de Diáconos e de vocacionados, foram investidas para os ministérios extraordinário da Palavra, Sagrada Comunhão e Celebração das Exéquias. A solenidade aconteceu na Catedral Metropolitana Cristo Rei.

Essa marcante cerimônia reforça a importância do diaconato permanente e sua contribuição essencial para o enriquecimento da fé e dos serviços da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Que Nossa Senhora da Piedade acompanhe e interceda com carinho pelo chamado e missão de cada um desses servidores dedicados da igreja. O compromisso e a dedicação dessas pessoas são fundamentais para fortalecer a fé e serviços para a comunidade.

CADIPE, Escola Diaconal São Lourenço, CADE.

Diaconato da Arquidiocese de Montes Claros Realiza Retiro

Foi realizado entre os dias 16 e 18 de setembro o retiro da CAD da Arquidiocese de Montes Claros, onde padre Raimundo Donato realizou a pregação.

JESUS: O ORANTE DO PAI QUE NO ENSINA A REZAR (Lc 11,2-4)

                                                    “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

No atual contexto de pós-modernidade, de crise de todas as instituições, de fragmentações, de fundamentalismos, de violência crescente, de correria, de estresse, muita gente está buscando um oásis de paz em experiências de oração, em grupos de louvores etc. “A oração é tudo”, dizem uns. “O importante é ser solidário e lutar por justiça”, dizem outros. Diante desse quadro, faz bem refletir, pois certos tipos de oração reforçam processos de alienação e de fuga do mundo.

Orar, sim, humaniza, mas não qualquer tipo de oração. A questão essencial não é orar ou não orar, mas que tipo de oração praticar. No Retiro que aconteceu de  16 – 18 de setembro , na casa de Nazaré,  propomos aos Diáconos e esposas a rezar com a ajuda da Leitura orante da Bíblia. Os textos utilizados foram as 7 vezes que Jesus reza no Evangelho de Lucas (escolha dos Doze, Marta e Maria, Pai-Nosso e etc).

O Evangelho de Lucas revela um Jesus orante, que cultiva a intimidade com o Pai pela oração. Jesus se prepara, por meio da oração, para um encontro face a face, olho a olho, com o Pai, com os outros e consigo mesmo. Uma oração libertadora mergulha-nos no mais profundo da nossa subjetividade, lá onde as palavras se calam e a voz de Deus se faz ouvir como apelo e desafio.

O autor do evangelho de Lucas dá uma importância muito grande à comunicação com Deus, de modo efetivo e afetivo. A apresentação de Jesus orante é de suma importância para o discípulo, porque uma das atitudes fundamentais do seguimento de Jesus é precisamente a contínua comunicação com Deus, mistério de amor que nos envolve.

Jesus reza nos momentos mais importantes da sua vida. Por isso optamos por ajudar os Diáconos Permanentes e esposas da Arquidiocese de Montes Claros a meditar sobre os momentos em que Jesus entra na intimidade com o Pai e mergulha no mistério de Deus que é o Grande Silêncio da Criação.

Espero ter ajudado os Diáconos a experimentarem Deus em suas vidas e ministérios e poderem servir mais a Deus na nossa amada Arquidiocese de Montes Claros.

 Em Cristo.

Pe. Raimundo Donato

Arcebispo de Belo Horizonte nomeia Casal para Coordenação do Diaconato Permanente

No dia 1 de junho de 2022 foi nomeado oficialmente pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, o primeiro casal coordenador da Comissão Arquidiocesana de Diáconos e Esposas (CADE): Diác. Flávio Coelho Guimarães, e esposa, sra. Marisa Lara Guimarães.

Responsáveis pela Família Diaconal (diáconos, esposas, vocacionados) com a presente nomeação se tem oficialmente eleita a primeira mulher (esposa) como coordenadora da Comissão de Diáconos e Esposas.
O presente ato é inédito no Brasil e talvez em toda a Igreja Católica Universal.
Com a nomeação da primeira mulher (esposa) coordenadora da Comissão de Diáconos e Esposas se reconhece, seguindo os passos do Papa Francisco e da sinodalidade, a valorização da mulher em cargo de suma importância na Igreja e à frente de um ministério ordenado.
Na Arquidiocese de Belo Horizonte, as esposas participam do Conselho Particular do arcebispo, onde promovem a análise dos vocacionados ao diaconato permanente, o escrutínio dos que serão ordenados, com direito a voz e votos que são rigorosamente levados em consideração e importância.
Também são responsáveis e coordenam os encontros vocacionais, passando pelas esposas o primeiro contato e orientação aos vocacionados ao diaconato permanente.
São as esposas grandes protagonistas do chamado diaconal familiar, sendo elas linha de frente no trabalho de evangelização, celebração da Palavra, exéquias, partilha da Palavra nas casas, visita aos doentes, hospitais e aconselhamentos.
Não se pode mais falar em vocação diaconal sem reconhecer o papel protagonista da esposa, e que este chamado passa também por elas e por seu sim em primeiro lugar, sendo na verdade uma vocação familiar.

Arquidiocese de BH ganha 20 diáconos em novembro

No sábado (27/11/2021), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, ordenou mais seis diáconos para a Igreja. Ao todo, 20 diáconos, divididos em três turmas, começam a exercer o ministério em novembro.

Em fevereiro deste ano, outros sete diáconos já haviam recebido a ordem, dentro das celebrações do centenário da Arquidiocese de Belo Horizonte. Agora, 120 diáconos estão a serviço da evangelização nas mais diversas diaconias ambientais da forania na qual residem, bem como nas vilas, favelas, aglomerados, condomínios, edifícios, conjuntos habitacionais, cemitérios, escolas, hospitais, presídios, pastorais sociais em âmbito forâneo.

A formação dos futuros diáconos ocorre em pequenos grupos, denominados “diaconias”, compostos por diáconos, esposas e vocacionados. A organização se dá por foranias, sendo que nas foranias que abrangem mais de um município os grupos são subdivididos em municípios dentro da mesma forania. Atualmente, estão no caminho formativo 137 vocacionados, sendo 61 na etapa do propedêutico, 58 cursando Teologia e 18 na etapa tirocínio (estágio pastoral).

Continuemos a orar pelas vocações, para que a Igreja chegue a todos os lugares e pessoas que precisam.

São Lourenço, intercedei por nós!

Alan Venâncio ENAC – CND

Belo Horizonte: 21 candidatos ao diaconato são admitidos como leitores e acólitos

No sábado, 25 de setembro, foi celebrada a instituição dos ministérios de acolitado e leitorado de 21 candidatos ao diaconato permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte. A liturgia foi realizada na Catedral Cristo Rei e presidida por Dom Nivaldo do Santos, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e referencial do diaconato permanente.

Os candidatos foram aprovados pelo Cadipe (Conselho Arquidiocesano para o Diaconato Permanente) e seus nomes homologados pelo arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo. A ordenação diaconal já está agendada para os dias 13, 20 e 27 de novembro próximo. A cada celebração, a Igreja ganha sete diáconos.

A celebração foi transmitida pelo canal do Youtube do diaconato permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte. As ordenações de novembro também poderão ser assistidas ao vivo.

Alan Venâncio – Pascom Diaconal